Osasco construiu a vantagem no playoff com disciplina tática, aplicação na parte técnica e empenho em cada bola. Tanto no ataque como na defesa, as jogadoras de Osasco mantiveram foco e disposição durante toda a primeira partida da decisão. “Foram muitas horas de treinamento e estudo para construir esse time. Ainda estamos nesse processo. Temos um grupo renovado, mas que já demonstrou não somente seu potencial, como vontade de vencer”, avalia o técnico Luizomar.
Quando fala em grupo renovado, Luizomar se refere ao fato de somente três atletas do time da temporada passada tenham permanecido: Camila Brait, Camila Paracatu e Karine. Entre as demais, algumas retornam ao Liberatti, como a levantadora Fabíola, enquanto outras vestem a camisa osasquense pela primeira vez, como Michelle, Tifanny, Fabiana e Rachael Adams. A dupla de centrais, aliás, começou a jogar somente a partir da semifinal do Paulista. Fabiana, após o nascimento do primeiro filho, e a norte-americana passou um longo período de inatividade por lesão.
Apesar do bom jogo na estreia da final e da vantagem, ninguém em Osasco – tanto comissão técnica como jogadores – espera vida fácil em Barueri. “Nós conhecemos bem o potencial delas. São um time jovem, mas de muito talento e bem armado. Não chegaram à toa nessa final e vamos ter que jogar o nosso melhor para superá-las dentro da casa delas. Mas estamos confiantes e muito bem preparadas para mais esse desafio. Vamos jogar com foco, força e fé para conquistar mais esse título para a nossa torcida”, garante Camila Brait.
Na fase de classificação, Osasco e Barueri fizeram um jogo duro no ginásio José Correa. As donas da casa venceram o primeiro set, mas as comandadas de Luizomar conseguiram virar o placar e fechar por 3 a 1. Esta será a 22ª final estadual para a equipa osasquense, a 11ª consecutiva.
Texto: ZDL Sports